A vitrine digital no e-commerce 2.0.

A vitrine digital no e-commerce 2.0.

A pandemia acabou forçando a mudança na forma de comprar de muitas pessoas, que se viram obrigadas a ficar em casa e passaram a consumir online ítens que nunca haviam comprado antes através da internet. E no fim das contas, parece que gostaram, segundo a pesquisa da GWI (2020) 49% dos consumidores globais esperam comprar online com mais frequência, mesmo após a pandemia. Destaque também para a Geração X e Baby Boomers, que afirmam terem aumentado o seu grau de confiança na internet e nas compras on-line.

Mas não foram somente as pessoas que se viram forçadas a mudar a sua forma de comprar em 2020, muitas marcas precisaram se adaptar rapidamente e adiantar sua entrada no canal online para vender e sobreviver. Esse aumento na atividade online tornou a competição entre marcas mais difícil e trouxe um peso ainda maior na necessidade de encontrar formas de se distinguir frente à concorrência para lutar pelos consumidores no meio online. Em 2020, o suporte para causas sociais foi amplamente utilizado e reconhecido pelo varejo como um meio para isso, mas o que se tem apostado para 2021, são as experiências de entretenimento. 

Apelidadas de “entertainmerce”, já foram apontadas por 32% dos consumidores globais de alta renda e 33% dos millennials como um motivador para a compra de um produto no meio online. Em países como a China e Alemanha, esse aspecto já representa o terceiro lugar em motivação para compra, ficando apenas atrás de entregas e devoluções grátis e check-out rápido e fácil.

O que se tem visto em alguns países como uma maneira de oferecer este entretenimento na experiência de compra online é através dos livestreams e isso se mostra ainda mais concreto quando vemos o TikTok e Instagram ampliando seus esforços na integração da venda através deles. Segundo a pesquisa, 23% dos usuários de internet brasileiros dizem assistir com frequência a livestreams dos influenciadores que eles seguem nas redes sociais e, destes, 70% afirmam ficar mais dispostos a comprar os produtos como resultado.

Entretanto, não quer, necessariamente, dizer que, já que o consumidor assiste o livestream, ele está lá para comprar. Muitas vezes ele está “só dando uma olhada”, assim como costumava fazer nas lojas físicas. Assim, é possível considerar que os livestreams são a vitrine do digital para marcas de qualquer tamanho e, com isso, criar um ambiente onde o consumidor possa aprender muito mais sobre quem é a marca e porquê ele deveria comprar seus produtos. O interessante é compreender essa tendência como uma forma de compra online que se diferencia pela possibilidade de interação ao vivo entre espectador e streamer.

Portanto, visto que a pandemia ainda seguirá nos mantendo em casa por um bom tempo, a necessidade e demanda por entretenimento, diversão e interatividade no meio online só continuará aumentando. Agora é a hora de testar, experimentar e essa pode ser uma tática de diferenciação para a sua marca hoje e possivelmente para os próximos anos.

Artigo criado a partir da tendência The digital storefront da GWI. A tendência original você encontra no report Connecting the Dots 2021.

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